Devocional Diário

domingo, 29 de setembro de 2013

É por amor...



Não gosto muito de ficar expondo experiências minhas com Deus na internet mas...
Senti em meu coração o desejo de compartilhar algo que sonhei de sábado pra domingo.
Creio que foi algo vindo da parte de Deus pra edificar nossas vidas.



Foi assim...
Eu sofria um acidente de carro e morria instantaneamente.
De repente, eu já me via subindo ao céu em uma bola de luz.
Na subida ouvi uma voz que me perguntou se eu queria voltar ou continuar.
Eu olhava pra baixo e podia ver que o acidente tinha sido muito grave e eu sofreria demais por causa dos ferimentos.
Então rapidamente respondi que eu queria continuar subindo.
Só pedi pra voz avisar lá embaixo que eu estava indo para um bom lugar, que eu iria ficar bem melhor.
Quando eu estava chegando próximo das nuvens eu vi o Filho Jesus e o Espirito Santo.
Quando eu passei entre Eles eu pudi ouvir a voz de Deus Pai dizendo que já queria vir e destruir com tudo.
Eu tive a sensação de que Deus tinha se levantado do trono decidido a fazer algo.
Eu senti a ira de Deus contra o pecado no mundo.
Nessa hora, Jesus falava, "não!", "espere mais um pouco Pai!" e colocava a mão no coração e baixava a cabeça.

Foi muito forte pra mim esse sonho.
Eu senti tremendamente a ira de Deus e a tristeza no coração de Jesus, ao mesmo tempo que senti um grande amor Neles.
Deus não é mal, claro que não, mas na Bíblia está escrito que Ele é Santo e que não suporta o pecado. 
Ele expressa seu amor de Pai através de seu Filho Jesus.
Ele não vai fazer hoje como fez com Sodoma e Gomorra, ou no Dilúvio, ou como ele dava direções para que povos e cidades fossem destruídos por causa do pecado.
Como Deus Pai, ele quer o melhor para seus filhos.
E Jesus, sabe exatamente o que é viver nesse Mundo.
Mas é por amor a mim e a você, por amor a humanidade, que Ele não destrói tudo de uma vez.
"Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos,
pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade!" Lm 3:22,23

Eu não quero pecar porque não preciso, ou porque é errado.
Eu não quero pecar,  porque isso entristece o coração de Jesus.
Não fomos feitos para o pecado.
O pecado dever ser um acidente em nossas vidas.
Fomos feitos a imagem e semelhança do Senhor.
Pela salvação de Jesus podemos ter uma vida completa e eterna.

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível sem mácula que não desvanece, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria inexprimível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma." 1 Pedro 1:3-9

Vamos buscar agradar o coração do Pai!
Ele nos ama e isso nunca vai mudar!
Prossigamos em busca da eternidade com Ele!
Quem recebe o Filho Jesus, tem o Pai!
Então...

A escolha é a sua!
A escolha é nossa!

Abração,
Lindsay Rosa

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O que você é, Fã ou Discípulo?


Fã (do inglês: fan [fæn], de fanatic, Fanático“) é uma pessoa dedicada a expressar sua admiração por uma pessoa famosa, grupo, ideia, esporte ou mesmo um objeto inanimado (por exemplo, um automóvel ou um modelo de computador).
Discípulo é aquele que segue outrem em suas ideias, atitudes, posições ideológicas e determinações existenciais. Resumindo discípulo é aquele faz tudo o que seu mestre quer e crer em tudo o que ele diz e tem o desejo de ser igual ao seu mestre.


É nítida a diferença entre os dois. Mas irei citar algumas mesmo assim.
O fã admira com dedicação;
O discípulo, segue de coração.
O fã conhece tudo sobre seu ídolo, mas ele não o conhece;
O discípulo, anda com seu mestre e ele o chama de amigo.
O fã sabe até onde o ídolo mora, e até a comida que ele gosta;
O discípulo, come na mesa com o mestre.
O fã se veste como o ídolo;
O discípulo, age como o mestre.
O fã adoece pra ver o ídolo, e as vezes paga caro por algumas horas só pra vê-lo de longe;
O discípulo é curado por seu mestre e ele pode estar com ele as 24 horas do dia.
O fã morre pelo ídolo;
O discípulo recebe vida através da morte do seu mestre.

12 O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. 13 Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. 14 Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. 15 Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. 16 Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. 17 Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros. [João 15:12-17]

Eu não sou quem eu deveria ser, mas também não sou mais quem eu era.
O Senhor tem me transformado a cada dia.
Eu não quero ser uma admiradora da obra de Jesus.
Eu quero ser sua discípula!
Sei que existe um preço, mas vale a pena!
Com o diabo é que eu não vou ficar, mesmo!


Pense sobre isso!
Existem muitos fãs do evangelho por aí!
Não seja mais um!

abração,
Lindsay Rosa

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O quarto

Normalmente eu não compartilho os meus sonhos, mas eu gostaria de falar sobre um que mexeu muito comigo.

Como cristãos, nós “sabemos” certas coisas como “Jesus me ama” e “Cristo morreu pêlos pecadores”. Nós já ouvimos estas frases inúmeras vezes, mas a poeira da familiaridade pode ofuscar a glória destas verdades simples. Temos que tirar o pó e nos lembrar do poder que elas possuem, capaz de transformar vidas.
Um sonho que tive numa noite úmida ao visitar um pastor em Porto Rico me fez lembrar destas verdades. Ele resumia o que Jesus Cristo fez por mim e por você.
Eu o compartilho aqui pois precisamos de nos relembrar da graça de Deus, após um capítulo sobre a importância de lutar pela pureza. Para alguns, inclusive eu, uma discussão so­bre a pureza é um exercício de remorso – ela nos lembra da nossa impureza e das vezes em que falhamos.
Talvez você tenha estragado tudo. Talvez você reflita nas ações passadas e estremeça de remorso. A pureza parece ser uma causa perdida. Este sonho, chamado de “O Quarto”, é dedicado a você.

O Quarto

Naquele estado entre estar acordado e estar sonhando, me encontrei em um quarto. Não havia nada que chamasse a atenção exceto por uma parede coberta de arquivos de gaveta com fichas. Eles eram como aqueles de biblioteca que listam os livros por autor ou assunto em ordem alfabética. Mas estes arquivos, que iam do chão ao teto e pareciam não ter fim em cada lado, tinham cabeçalhos muito diferentes. Ao me aproximar da parede de arquivos, o primeiro a me chamar a atenção foi um intitulado “Garotas de quem eu gostei”.

Eu o abri e comecei a passar o olho nas fichas. Rapidamente eu fechei a gaveta, chocado pelo fato de reconhecer os nomes que estavam escritos em cada ficha.
E então sem ninguém me contar, eu soube exatamente onde estava. Este quarto sem vida com os seus pequenos arquivos era um sistema de catalogação da minha vida. Aqui estavam anotadas as ações de cada momento meu, grande ou pequeno, com um detalhe que a minha memória não poderia igualar.
Fui tomado por uma sensação de admiração e curiosidade, acompanhada de horror, quando comecei a abrir arquivos aleatoriamente e explorar os seus conteúdos. Alguns me trouxeram alegria e agradáveis memórias; outros uma sensação de vergonha e arrependimento tão intensa que até olhava por cima do ombro para ver se havia alguém observando.
Um arquivo chamado “Amigos” estava ao lado de um marcado “Amigos a quem traí”. Os títulos variavam de mundano até os mais esquisitos. “Livros que eu li”, “Mentiras que contei”, “Conforto que ofereci”, “Piadas de que eu ri”.

Alguns eram até hilariantes na sua exatidão: “Coisas que gritei contra os meus irmãos.” De outros eu não pude rir: “Coisas que fiz movido pela raiva”, “Coisas que murmurei contra meus pais.”
Eu sempre ficava surpreso pelo conteúdo. Frequentemente havia muito mais fichas do que eu esperava. Algumas vezes havia menos do que eu desejava. Fui esmagado pelo volume completo de vida que havia vivido. Haveria a possibilidade de eu ter tido o tempo nos meus vinte anos de escrever cada uma destas milhares, possivelmente milhões, de fichas?
Mas cada ficha confirmava esta verdade. Cada uma delas estava escrita com a minha própria caligrafia. Cada uma assinada com a minha assinatura.


Quando eu abri o arquivo chamado “Canções que ouvi”, eu me dei conta de que os arquivos cresciam em profundidade para caber o seu conteúdo. As fichas estavam guardadas bem apertadas, e ainda assim ao final de dois ou três metros, ainda não tinha chegado ao fundo da gaveta. Eu a fechei, envergonhado, nem tanto pela qualidade da música, mas pela enorme quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava.
Quando cheguei a um arquivo chamado “Pensamentos Impuros”, senti um frio correr pelo corpo. Abri o arquivo apenas uns dois centímetros, sem querer testar o seu tamanho. Arrepiei com o conteúdo detalhado. Me senti mal só de pensar em que um momento como aquele tinha sido registrado.

De repente senti uma raiva quase animal. Um pensamento dominava a minha mente: “Ninguém jamais deverá ver estas fichas! Ninguém jamais deverá ver este quarto! Tenho que destruí-las!”
Com uma fúria insana puxei o arquivo para fora. O seu tamanho não importava agora. Eu tinha que esvaziá-lo e queimar as fichas. Mas ao pegar o arquivo numa ponta e batê-lo no chão, não consegui deslocar nenhuma ficha. Fiquei desesperado e tirei uma ficha, apenas para descobrir que ela era forte como o aço quando tentei rasgá-la. Derrotado e absolutamente desamparado, guardei o arquivo no seu lugar.
Apoiando a testa contra a parede, soltei um longo suspiro de autocomiseração. E então eu o vi. O título dizia: “Pessoas a quem compartilhei o evangelho.” O puxador estava mais brilhante que aqueles ao seu redor, mais novo, quase sem uso. Eu puxei a gaveta e saiu na minha mão uma pequena caixa de no máximo oito centímetros de comprimento. Eu podia contar as fichas em uma mão.
E então vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Caí de joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia trancá-lo e esconder a chave.
Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não neste lugar. Qualquer um, menos Jesus.
Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto ele começava a abrir os arquivos e ler as fichas. Eu não aguentava ver a Sua reação. E nos momentos em que consegui olhar na sua face, eu vi uma tristeza mais profunda do que a minha. Parecia que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Por que Ele tinha que ler cada uma delas?
Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão que não me deixou irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas chorou comigo.
Depois Ele se levantou e voltou para a parede de arquivos. Começando em uma ponta do quarto, ele tirou um arquivo e, de um em um, começou a assinar o Seu nome em cima do meu em cada cartão. “Nãaaaao” eu gritei, correndo em sua direção. Tudo que consegui dizer foi: “Não, não” enquanto tirava a ficha da sua mão. O nome Dele não deveria estar nestas fichas. Mas lá estava ele, escrito em vermelho tão rico, tão escuro, tão vivo. O nome de Jesus cobria o meu. Estava escrito com o Seu sangue.
Ele delicadamente pegou a ficha de volta. Ele sorriu um sorriso triste e continuou a assinar as fichas. Acho que jamais compreenderei como Ele o fez tão rapidamente, mas no próximo instante parecia que Ele fechava o último arquivo e voltava para o meu lado. Ele colocou a sua mão no meu ombro e disse:
“Está consumado!”

Me levantei, e Ele me guiou para fora do quarto.
Não havia tranca na porta. Ainda havia fichas a serem preenchidas.
Para pecadores como você e eu, existe uma boa notícia: Cristo pagou a nossa dívida. Ele cobriu o nosso pecado com o Seu sangue; Ele se esqueceu do passado. A pureza começa hoje. “Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz.” (Rm 13:12) Reconhecidamente alguns terão mais para deixar de lado do que outros – mais memórias, mais sofrimentos, mais desgosto. Mas o passado não precisa determinar o futuro. Nós temos escolhas neste momen­to sobre como viveremos. Será que vamos colocar o nosso co­ração em Deus e andar em Seus caminhos? “Comportemo-nos com decência,” continua a passagem de Romanos, “…não em orgias e bebedeiras… Pelo contrário, revistam-se do Senhor Je­sus Cristo e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne.” (Rm 13:13-14)
Nenhum de nós pode se apresentar diante de Deus completamente puro. Todos somos pecadores. Mas independente de quão imundos sejam os trapos da nossa violação, em um momento de verdadeira entrega, o coração voltado para Deus perde a sua impureza. Deus nos veste na retidão de Cristo. Ele não vê mais os nossos pecados, Ele transfere a pureza de Jesus para nós. Então se veja como Deus o vê – vestido de branco radiante, puro, justificado.
Talvez você tenha um momento específico na memória que continua a atormentá-lo, algo que faz com que não se sinta merecedor do amor e perdão de Deus. Não permita que o passado seja vencedor. Esqueça-o. Não fique revivendo aquele momento ou outros como aquele. Se você se arrependeu de todos aqueles comportamentos, Deus prometeu que não mais se lembraria deles (Hb 8:12)
Siga em frente. Uma vida de pu­reza o aguarda.

by Joshua Harris.